Foi tudo tão repentino,
tão subtilmente planejado,
que a princípio nada senti quando resolveu partir.
Depois de muito tempo,
a verdade...,
o despertar dos sonhos dourados.
Conviver com a realidade de uma fatalidade,
morrer a cada dia por uma causa,
creio que já não adianta fazer mais nada,
minhas forças não reagem,
em mim só existe saudade.
Como sinal de quem perdeu,
os olhos marejaram,
o desespero tomou conta do que restou da razão.
Não sei se vou suportar,
o que a extensão de uma ausência promete entregar,
nem como superar a existência de um vazio.
E agora,
como enganar meu coração,
se fui o primeiro que acreditou no amor?
Como dizer que tudo vai dar certo,
se os momentos que virão serão incertos?