Acaricia-me
Como a borboleta que beija a flor
Ou a lua que enfeitiça as noites
Remexe neste modo de sentir a dor,
Se um beijo não chegar, dá-me uns açoites
Acaricia-me,
Com gestos audazes desses dedos
E na plenitude dos meus segredos
Rouba das noites os meus medos
Que concebem cerrados arvoredos
Acaricia-me
Minha amiga, meu guru protector.
Compreende os meus tormentos,
Perdoando meus erros de amor
Crendo nos meus sentimentos.
Acaricia-me
Com se foras uma brisa solta
Arrancando-me deste casulo
Sana esta minha revolta
Estes temores, em que me emulo
Acaricia-me
Faz com que me sinta protegido
Nas madrugadas solitárias
Em que sinto o teu carpido.
Que tal como o meu, nos gera párias
Acaricia-me
Esta alma sofredora e inquieta
Em sublimação dos momentos
Quando a revolta retorna secreta
Assediando-me os pensamentos.
João Morgado
Como a borboleta que beija a flor
Ou a lua que enfeitiça as noites
Remexe neste modo de sentir a dor,
Se um beijo não chegar, dá-me uns açoites
Acaricia-me,
Com gestos audazes desses dedos
E na plenitude dos meus segredos
Rouba das noites os meus medos
Que concebem cerrados arvoredos
Acaricia-me
Minha amiga, meu guru protector.
Compreende os meus tormentos,
Perdoando meus erros de amor
Crendo nos meus sentimentos.
Acaricia-me
Com se foras uma brisa solta
Arrancando-me deste casulo
Sana esta minha revolta
Estes temores, em que me emulo
Acaricia-me
Faz com que me sinta protegido
Nas madrugadas solitárias
Em que sinto o teu carpido.
Que tal como o meu, nos gera párias
Acaricia-me
Esta alma sofredora e inquieta
Em sublimação dos momentos
Quando a revolta retorna secreta
Assediando-me os pensamentos.
João Morgado
1 comentário:
Beleza de poesia, adorei
Continua e parabens
Enviar um comentário